Praticamente toda esta secção introdutória decorre sobre a Titã Gaia, compondo um nível vivo onde Kratos defronta Poseidon numa batalha majestosa que dá o mote para uma sensação de escala impressionante. Tanto nos bosses como nos próprios cenários, este é um jogo obcecado com o tamanho: em “God of War III”, maior é definitivamente melhor. O ritmo de jogo é tão frenético quanto a obsessão de Kratos: com cerca de quatro horas decorridas, já tinham caído aos pés do Fantasma de Esparta Poseidon, Hades e Hélios, com Hermes, Hércules (nem mais nem menos que o meio-irmão de Kratos…) e Cronos- este numa sequência candidata a batalha do ano na PS3-, entre outros, a tombarem perante Kratos. O próprio mundo de jogo é afectado pelo desaparecimento dos deuses: a queda de Poseidon provoca cheias incontroláveias, a morte de Hélios cobre o céu de nuvens e relâmpagos e o fim de Hermes dá origem a uma praga letal, entre outras catástrofes.
O regresso de “God of War” é tudo aquilo que os fãs contavam encontrar, e a transposição para a PS3 é mais nova do que estética, com a nova tecnologia a cargo da Sony Santa Monica a servir para dar uma escala e vidas inéditas a Kratos e companhia.”A minha vingança termina aqui!”, são as palavras que o anti-herói berra no início e no final de “God of War III”, e quando o último grão de areia cai na ampulheta, o Fantasma de Esparta espera que o jogador o acompanhe neste grito de revolta que lhe está preso na garganta desde o primeiro jogo. E quem se atreve a desapontar Kratos?
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